S. José, esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, Padroeiro da Igreja (S.)
Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus [...]. Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu por virtude do Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem de bem, não querendo difamá-la, resolveu rejeitá-la secretamente. [...] Eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”.
O culto a São José remonta ao início do cristianismo, a partir do século IV, por volta do ano 300. José, descendente de Davi, era provavelmente de Belém. Mudou-se depois para Nazaré, por motivos familiares ou de trabalho. Recebeu do anjo a notícia da gravidez de Maria, sua esposa, por obra do Espírito Santo. Homem justo, não querendo difamá-la, pensou em deixá-la em segredo. A intervenção do anjo foi decisiva para que aceitasse ser pai adotivo de Jesus. Estando em Belém para o recenseamento, nasceu lá o Menino Jesus. Não demorou muito, a Sagrada Família teve que fugir para o Egito, de onde, mais tarde, teria regressado para se estabelecer em Nazaré. Todos os anos a família participava da festa da Páscoa em Jerusalém. Ao completar doze anos, o Menino acabou ficando com os doutores no templo. É o último episódio relatado pelos evangelistas com a presença de José. Desse episódio em diante, os evangelhos nada mais falam a respeito dele. José teria morrido antes de Jesus iniciar sua vida pública.