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4 perigos das redes sociais para os católicos

01.Julho.2024
 

O comportamento e a presença das pessoas nessas plataformas é discutido frequentemente, inclusive, pela própria Santa Sé, que em 2023, publicou o documento “Rumo à presença plena”, que traz uma reflexão pastoral sobre a participação nas redes sociais digitais. 

O texto, resultado de um estudo realizado com especialistas, professores, religiosos, leigos e jovens, deseja traçar um caminho para que os cristãos participem das redes sociais de maneira ativa e construtiva.

Para nós, católicos, é um documento muito importante, afinal, promover o uso consciente das mídias digitais é um papel significativo e essencial, especialmente para as lideranças. Minha presença no digital deve ser um testemunho inspirador, pois, em diferentes níveis e camadas, todos somos “influenciadores” de um grupo de pessoas - seja na família, entre amigos ou de uma grande massa de seguidores em nossos perfis nas redes. 

A evangelização no digital é acompanhada pelo testemunho, por isso, propomos aqui a reflexão sobre quatro perigos das redes sociais para os católicos. A partir deles, queremos ter cuidado e atenção redobrada para não pecar ou esquecer da presença de Cristo em nossa vida devido o uso desenfreado das plataformas. 

Descubra os perigos das redes sociais

1º perigo: O Fascínio por telas 

Entre todas as idades e em todos os lugares, observamos o movimento silencioso do “fascínio por telas”. Sempre há alguém com a cabeça baixa e os dedos deslizando na tela de seu smartphone em busca de “mais uma trend”, “mais um meme”, “mais um story”. É até comum ouvirmos “só mais um minuto e já saio”, mas, na verdade, sabemos que a pessoa não irá se desconectar tão cedo. 

De acordo com a pesquisa Global Overview Report 2024, o brasileiro passa, em média, 9h13 ao dia conectado à internet, sendo 3h37 nas redes sociais. Essa dependência por telas tem levado muitas pessoas ao vício da nomofobia - o medo irracional de ficar sem o celular ou de ser impedido de usá-lo por algum motivo, como falta de bateria de ou conexão à internet. Além disso, essa dependência tem consequências que prejudicam relacionamentos, distanciam amigos, atrapalham o trabalho e diminuem os estudos. 

O documento “Rumo à presença plena” salienta que, entendendo que as redes sociais não são apenas um espaço para conexões, mas também servem para relacionar-se com as pessoas, é preciso fazer um “exame de consciência”, observando nossa relação com Deus, com o próximo e com o meio ambiente ao nosso redor. 

“Nossos relacionamentos com os outros e com nosso meio ambiente deveriam alimentar nossa relação com Deus, e nossa relação com Deus, que é a mais importante, deve ser visível nos nossos relacionamentos com os outros e com nosso meio ambiente” (Rumo à presença plena, 2023). 

 2º perigo: Julgamentos 


A foto dos filhos, a viagem dos amigos, a reforma da casa, uma conquista financeira… O post logo começa a receber curtidas, comentários e reações com os mais variados emojis vindo dos seguidores. Mas, junto das interações, chegam os julgamentos, e, no digital, eles são rápidos e injustos. 

O que era para ser uma interação social, torna-se um verdadeiro tribunal sem espaço para defesa. As pessoas são julgadas, avaliadas por amigos e até por desconhecidos, que se escondem atrás da tela de um celular ou computador. 

“O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral” (Papa Francisco).

Cuidado! Você pode estar julgando as pessoas nas redes sociais com seus comentários e opiniões quando compartilha uma mensagem expondo um fracasso do outro; quando lota um post de comentários manifestando sua repulsa pelo posicionamento alheio; e quando condena as pessoas por seus atos sem buscar ouvir a história completa. 

 3º perigo: Esquecer o exemplo de Jesus Comunicador

Jesus Cristo é o comunicador do Pai, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14, 6). Ele deseja que estejamos unidos a Ele para que possamos produzir frutos como ramos unidos à videira (Jo 15, 1-17). 

Com o Senhor, aprendemos a comunicar. Não há comunicação fora deste caminho! Se nos inspirarmos em Jesus Comunicador, nossa presença no digital será testemunho transformador e evangelizador. 

Porém, caso nos esqueçamos da nossa essência, nosso uso torna-se prejudicial não apenas para nós, mas para as pessoas que são afetadas pelas nossas curtidas, publicações, comentários e compartilhamentos nas diferentes redes, como Facebook, Instagram, X e TikTok. 
Para que não nos esqueçamos do exemplo de Jesus Comunicador, uma leitura apenas é necessária: a da Sagrada Escritura! Com o auxílio da Bíblia, somos moldados pelo Senhor. Precisamos ler e compreender a Palavra de Deus, para que possamos buscá-lo constantemente e em todo momento de nossas vidas.

Conte com a Editora Ave-Maria nessa missão! Confira nosso catálogo de Bíblias clicando aqui e tenha um encontro com o Deus vivo, que comunica a salvação a todos nós. 

Para aproximar-se mais do Senhor, confira sugestões de livros da Ave-Maria aqui.

4º perigo: A falta de Oração

A espiritualidade constitui um alicerce na vida dos católicos. Sem a prática e a vivência dela, somos vazios, frágeis e nos tornamos vulneráveis às dificuldades que se apresentam ao longo do caminho - inclusive no ambiente digital. 

É fundamental cultivar a espiritualidade em nossa presença nas mídias digitais. Isso não significa apenas postar o Evangelho do dia no seu story, ou uma foto do Santo do Dia no seu feed, mas ser presença cristã em todos os momentos e ações, seja em um comentário, seja em um compartilhamento de conteúdo. 

Além disso, o uso indiscriminado das redes sociais não deve afastá-lo da vida de oração. É essencial que continuemos frequentando as missas, adorando o Santíssimo Sacramento, meditando a Palavra de Deus e lendo livros que nos façam crescer na fé. 

Confira alguns livros que podem lhe auxiliar neste crescimento espiritual: 

1- Os cinco minutos de Deus



Imprescindível para toda família e indispensável em qualquer cabeceira, este livro traduz exatamente o pensamento e o sentido de todo cristão. De grande aceitação popular, a obra revela a necessidade de dedicarmos ao menos cinco minutos do dia para Deus. Saiba mais aqui

2- Amai-vos até o fim


O texto leva o leitor à descoberta dos mais altos graus de amor, refletido nos muitos aspectos da vida pessoal e dos relacionamentos. Saiba mais aqui.

3- Livro de Orações


Traz orações para todos os momentos de sua vida, para cada dia da semana e devoções para diversas circunstâncias e necessidades. Um companheiro para todas as horas! Saiba mais aqui

Mesmo diante deste cenário de perigo nas plataformas digitais, isso não significa que você deva se distanciar das redes. É preciso discernimento e sabedoria para utilizá-las com segurança. Parafraseando nosso fundador, “toma sempre as coisas pelo lado suave e seguro” (Santo Antônio Maria Claret).

De modo geral, para não correr o risco de cair nos perigos da internet, uma boa dica é conferir nosso conteúdo de como ser um bom católico. Clique aqui e saiba mais.

“Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor” (Papa Francisco). 

As mídias digitais podem ser instrumentos de bênção ou maldição, dependendo de como cada pessoa as utiliza. Um “follow” (seguir) não significa amizade, assim como um “like” (curtir) não é afeto. Seja vigilante no ambiente digital!


Texto adaptado de Fabiano Fachini

 
 
 
 
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